quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atuação no pré-sal

Atuação no Pré-Sal

Tudo começou com uma ideia de quem acreditou
que não existem barreiras, existem oportunidades.
Temos um horizonte ainda melhor pela frente.

As descobertas no Pré-Sal nos elevam a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, em posição de destaque no ranking das grandes empresas de energia. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas, nossos técnicos estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no Pré-Sal.
Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos. A meta é alcançar, em 2017, produção diária superior a 1 milhão de barris de óleo nas áreas do Pré-Sal em que operamos.

Segurança

Criamos em 2000 o maior programa de segurança já implantado no Brasil. O Pegaso (Programa de Excelência em Gestão Ambiental e Segurança Operacional) desenvolveu tecnologias em segurança, meio ambiente e saúde, gerenciamento de riscos e outros. Com isso, modernizamos as instalações de todas as empresas do nosso sistema até 2003.
Na fase construção de um poço, tomamos diversos cuidados. A equipe é treinada e atualizada nas operações de controle das operações no poço com cursos de certificação reconhecida internacionalmente pelo International Association of Drilling Contractors (IADC). Os treinamentos envolvem uso de simuladores no campo e em sala.
Para nossas perfurações em águas profundas, utilizamos um sistema adicional para acionamento do BOP (Blowout Preventer), através de sistema acústico, complementando os sistemas que são aplicados em outros países.
Além da prevenção, aprimoramos nosso sistema de contingência. Com investimento de R$ 100 milhões, mantemos dez Centros de Defesa Ambiental em pontos estratégicos de operação. Cada centro possui lanchas, balsas, recolhedores de óleo, dispersantes químicos e outros equipamentos.
A Petrobras conta também com 13 bases avançadas desses centros, além de três embarcações equipadas com recursos necessários para agilizar e tornar mais eficaz a resposta em caso de vazamentos de óleo. Mantidas de prontidão no litoral brasileiro, essas embarcações permanecem tripuladas 24 horas por dia, e cada uma delas é apta a recolher até 300 mil litros de óleo por hora do mar.

quarta-feira, 4 de maio de 2011


                                O Pré-Sal e o desenvolvimento sustentável





O pré-sal, camada onde se encontra certa quantidade de petróleo,tem se tornado assunto que envolve as pessoas de todo o mundo. Economicamente e estrategicamente esse fato pode ser encarado como uma das grandes descobertas de recursos naturais economicamente exploráveis dos últimos tempos. Além disso, trata-se da descoberta de uma imensa riqueza em terras de um país corriqueiramente denominado de "em desenvolvimento". O fato de existir petróleo a ser explorado em grande quantidade no fundo do Atlântico torna o Brasil como aspirante a membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), colocando-o tranquilamente entre os dez maiores produtores de tal produto. Isso vem a calhar em uma época onde já discutia-se até quando tal recurso, base da matriz energética mundial, estaria disponível. Por ser um recurso natural não renovável o mundo já preocupava-se com a necessidade de substituição de tal matriz o que, logicamente, geraria e gerará custos adicionais. Os iniciais 5 a 8 bilhões de barris e possivelmente até 80 bilhões de barris caíram como uma bomba destruindo todas as previsões de um fim muito próximo das reservas mundiais. O preço do barril de petróleo que estava nas alturas, hoje já não preocupa tanto. Sem sombra de dúvidas, economicamente o Brasil dá um salto importante em uma época estratégica, onde o "milagre do crescimento dá as caras" e as reservas de outros importantes exportadores do produto já não são tão grandes.
É notório e ratificado que os principais efeitos relacionados às mudanças climáticas globais são ocorridos, em grande parte, do uso de combustíveis fósseis. A utilização de matrizes energéticas mais limpas vem sendo apontada como a única saída disponível para obter-se um desenvolvimento econômico e ambiental concomitantes. Em outras palavras, o tão falado desenvolvimento sustentável. O Brasil sempre foi visto com bons olhos no cenário mundial pela utilização de biocombustíveis e também pela possibilidade de geração de energia hidroelétrica, solar e eólica.Com a descoberta dessa imensa jazida de petróleo será que os olhos dos governantes brasileiros continuarão voltados para o desenvolvimento dessas fontes energéticas "mais limpas"? Sinceramente, tenho minhas dúvidas. Governos diferentes passarão ao longo da exploração do pré-sal e, nesse sentido, não sabe-se que uso se dará ao mesmo. Além disso, mesmo que a matriz energética brasileira continue sendo limpa, o país tornará-se um grande fornecedor de tais combustíveis fósseis para outros países. Resumindo, a descoberta do petróleo do pré-sal pode retardar a busca por novas matrizes energéticas, o que, por sua vez, provavelmente retardará o alcance dessas novas tecnologias limpas.

Pré-Sal e o Brasil

Agora que conhecemos o que é o pré-sal, iremos apresentar algumas informações sobre o pré-sal no BRASIL.

1. Qual é o potencial de exploração de pré-sal no Brasil?

Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo. O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em até 60%.

2. Quanto representa esse potencial em nível mundial?

Caso a expectativa seja confirmada, o Brasil ficaria entre os seis países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo, atrás somente de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.
3. Como o Brasil vai explorar essa riqueza? 

A grande polêmica está justamente na tecnologia que será necessária para a extração. O Brasil ainda não dispõe de recursos necessários para retirar o óleo de camadas tão profundas e terá que alugar ou comprar de outros países. O campo de Tupi, por exemplo, se encontra a 300 quilômetros do litoral, a uma profundidade de 7.000 metros e sob 2.000 metros de sal. É de lá e dos blocos contíguos que o governo espera que vá jorrar 10 bilhões de barris de petróleo.
4. Quanto deverá custar o projeto?

Devido à falta de informações sobre os campos, ainda é muito cedo para se ter uma estimativa concreta de custos. No entanto, alguns estudos já dão uma ideia do tamanho do desafio. Uma pesquisa elaborada pelo banco USB Pactual, por exemplo, diz que seriam necessários 600 bilhões de dólares (45% do produto interno bruto brasileiro) para extrair os 50 bilhões de barris estimados para os blocos de exploração de Tupi, Júpiter e Pão de Açúcar (apenas 13% da área do pré-sal). A Petrobras já é mais modesta em suas previsões. Para a companhia, o custo até se aproxima dos 600 bilhões de dólares, mas engloba as seis áreas já licitadas em que é a operadora: Tupi e Iara, Bem-Te-Vi, Carioca e Guará, Parati, Júpiter e Carambá.
5. Há alguma garantia que justifique o investimento?

Testes realizados pela Petrobras em maio e junho deste ano mostraram que ainda não estão totalmente superados os desafios tecnológicos para explorar a nova riqueza. A produção no bloco de Tupi ficou abaixo dos 15.000 barris de petróleo que a Petrobras esperava extrair por dia durante o teste de longa duração.

6. Quais são os riscos desse investimento? 

Fora o risco de não haver os alardeados bilhões de barris de petróleo no pré-sal, a Petrobras ainda poderá enfrentar outros problemas. Existe a chance de a rocha-reservatório, que armazena o petróleo e os gás em seus poros, não se prestar à produção em larga escala a longo prazo com a tecnologia existente hoje. Como a rocha geradora de petróleo em Tupi possui uma formação heterogênea, talvez também sejam necessárias tecnologias distintas em cada parte do campo. Além disso, há o receio de que a alta concentração de dióxido de carbono presente no petróleo do local possa danificar as instalações.


7. Onde será usado o dinheiro obtido com a exploração?

Os recursos obtidos pela União com a renda do petróleo serão destinados ao Novo Fundo Social (NFS), que realizará investimentos no Brasil e no exterior com o objetivo de evitar a chamada "doença holandesa", quando o excessivo ingresso de moeda estrangeira gera forte apreciação cambial, enfraquecendo o setor industrial. De acordo com o governo federal, a implantação deste fundo será articulada com uma política industrial voltada as áreas de petróleo e gás natural, criando uma cadeia de fornecedores de bens e serviços nas indústrias de petróleo, refino e petroquímico. Parte das receitas oriundas dos investimentos do fundo irá retornar à União, que aplicará os recursos em programas de combate à pobreza, em inovação científica e tecnológica e em educação.
8. O que acontecerá com os contratos de concessão do local já licitados e assinados? 

Embora tenha inicialmente se falado na desapropriação de blocos já licitados na camada do pré-sal, o governo já anunciou que serão garantidos os resultados dos leilões anteriores e honrados os contratos firmados. Porém, não haverá mais concessão de novos blocos à iniciativa privada ou à Petrobrás na área do pré-sal. Ao invés disso, será adotado o regime de partilha de produção, com a criação de uma empresa estatal, mas não operacional, para gerir os contratos de exploração.

terça-feira, 3 de maio de 2011


 A camada pré-sal é uma grande reserva de petróleo que começou a ser formada há mais de 100 milhões de anos no espaço geográfico deixado pela separação dos continentes africano e americano. O óleo do pré-sal se formou a partir das algas e outras matérias orgânicas que se acumularam nos espaços deixados entre os continentes quando eles se separaram.
O conjunto de rochas do pré-sal está localizado nas porções marinhas do litoral brasileiro, estre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, com 800 km de extensão e 200 km de largura. Ainda não se sabe o volume total de petróleo que há nas camadas do pré-sal. Segundas as empresas exploradoras (Petrobrás, BG e Galp), estima-se que só em Tupi haja entre 5 a 9 bilhões de barris de óleo de reserva, que estão localizadas entre 5 mil e 7 mil metros abaixo do nível do mar.
São dois os principais atrativos: a alta temperatura e a preservação do petróleo que, graças a proteção da camada de sal, não foi exposto à chuva e não sofreu ações de bactérias. Além disso, a impermeabilidade do sal faz com que o óleo não se disperse.

Conhecendo o Pré-Sal


Como o intuito do blog é apresentar mais sobre o tema proposto, vamos começar do início. Antes de falar de qualquer outra coisa precisamos entender o que é o Pré-sal.
O pré-sal é uma porção do subsolo que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. A camada pré-sal é, geralmente, encontrada entre continentes porque é formada pelo depoimento de salitre sobre outras laminas de origem vulcânica localizadas no fundo do oceano.
As formações da camada pré-sal são mais antigas, e de acesso mais difícil, que as reservas de petróleo acima da camada de sal, denominadas pós-sal. Acredita-se que os maiores reservatórios petrolíferos do pré-sal, todos praticamente inexplorados pelo homem, encontram-se doNordeste, ao Sul do Brasil, no Golfo do México e na costa Oeste africana.

Este blog tem como finalidade a apresentação de um projeto escolar pelo o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O terceiro ano 'B' ficou dividido em oito equipes, onde nosso grupo ficou com o assunto: PRÉ-SAL.
Nossa equipe é formada por cinco pessoas, sendo elas: Beatriz de Menezes, Bruna Hara, Janaína D'Aquino, Jannayna Moura e Massuello Henrique.
Iremos apresentar nesse espaço o que é, para que serve e alguns outros sub-temas ao redor de Pré-sal.