O  primeiro passo é garantir que todo o processo seja transparente e  assessorado por empresas idôneas e reconhecidas no mercado. Políticas  ambientais sérias e ações diretas junto a seus empregados devem ser  fomentadas e aplicadas de forma contínua e a garantir que esses  empregados se transformem em multiplicadores em suas próprias casas e  comunidades.
O  entendimento de que quaisquer custos oriundos dessa aplicação e das  mudanças para o novo conceito de sustentabilidade são, na verdade,  investimentos em lucratividade e em redução de custos operacionais  futuros. Pois, arrumando a própria casa é que o empresário começará a  notar que seus gastos com a manutenção e a operação da empresa e das  rotinas diárias de operação baixarão sensivelmente e esta economia,  obviamente, se reverterá em aumento dos lucros e dos dividendos gerados  por sua empresa.
Mudar  radicalmente a fabricação e a operação de linhas de produtos que  agridam o meio ambiente; que usem mão-de-obra infantil ou ilícita;  práticas preconceituosas de quaisquer naturezas jamais serão aceitos de  uma empresa sustentável e, muito brevemente, de qualquer outra empresa.
Para  que um empresário saiba como aplicar a sustentabilidade em sua empresa;  é necessário que ele queira realmente fazê-lo. Uma vez que, dependendo  da empresa e do ramo que atue, a jornada desde o planejamento  (passando-se pela transição) até o estabelecimento e a certificação como  empresa sustentável; será demorada, penosa e repleta de desafios.
Por Juliana Câmara