quinta-feira, 21 de julho de 2011

Amazônia - Cuide e preserve

A riqueza da biodiversidade da Amazônia e o seu delicado equilíbrio ecológico, aliados ao grande valor econômico de seus recursos naturais, exigem da sociedade, tanto nacional como mundial, uma nova consciência em direção ao desenvolvimento sustentável. Este é o grande desafio da Amazônia que, apesar das várias experiências desenvolvidas nesse sentido, continua uma incógnita para a ciência no horizonte futuro.

“A transição entre um padrão de desenvolvimento que se esgota - a economia de fronteira, para outro que emerge – o desenvolvimento sustentável, envolve todo o território brasileiro” (MMA, 1995. p.18). Assim, o desenvolvimento da Amazônia tornou-se uma questão complexa que abrange um conflito de valores acerca do meio ambiente. Ao mesmo tempo em que a conservação da biodiversidade da Amazônia tem enorme valor como garantia de qualidade de vida para as futuras gerações, os seus recursos naturais tornam-se fonte e meio de sobrevivência para as populações nativas e, ainda, base essencial de recursos para outros segmentos produtivos. 

Por um lado, os conflitos de valores se materializam em fortes disputas pelas terras e recursos. Por outro, a busca de solução para eles acaba por definir uma série de projetos conservacionistas e busca de tecnologias sustentáveis e de apoio ao extrativismo tradicional das comunidades locais. 

Os instrumentos de conservação da natureza, presentes na Amazônia, são o manejo de ecossistemas, as unidades de conservação e o estudo e a preservação de espécies da fauna e flora. Adquire importância relevante à conservação, o enfoque ecossistêmico, adotado pelo projeto de Corredores Ecológicos do PPG7. Na Amazônia, os cinco corredores ecológicos delimitados, cujo projeto está em fase final de negociação, se juntarão a outras iniciativas da própria comunidade local que se mobiliza para garantir a integridade de suas áreas naturais preservadas, como é o caso dos projetos descritos a seguir, que estão sendo desenvolvidos desde 1997.


Por Caio Duarte Figueiredo

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